Posso treinar com cólica? E dor de cabeça? Profissionais esclarecem
Enquanto alguns quadros de saúde se beneficiam das atividades físicas, outros exigem descanso. Saiba o que é ou não indicado.
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"Sobre a base do sono pleno se apoiam dois pilares fundamentais da saúde: a alimentação e o exercício físico - desde que adequados em qualidade, quantidade e frequência. Sobre esses três fundamentos, cada um de nós constrói a relação com o próprio corpo e a sociedade. Muito adoece quem come, dorme e se exercita mal". Sidarta Ribeiro - no livro "Sonho Manifesto".
No modo acelerado que vivemos hoje em dia, sempre preocupados, estressados e fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo, às vezes deixamos de lado alguns aspectos da nossa vida para poder focar em outros, principalmente no trabalho. Mas quando paramos de nos preocupar com a nossa alimentação, sono e atividade física, acabamos deixando nossa saúde de lado. É quando podem aparecer dores pelo corpo todo, por exemplo.
Não é fácil equilibrar tudo, e nem sempre vai ser possível. Mas já parou para pensar que pedindo ajuda pode ser mais fácil...
Alguns pacientes com doenças articulares ou pós operatórios de cirurgias ortopédicas podem sentir piora da dor em épocas de frio, devido principalmente à contração muscular causada pelas baixas temperaturas. Além de se manter bem aquecido, o alongamento muscular feito com regularidade pode ajudar esses pacientes a não sentirem uma piora tão grande, e também é uma boa opção não-medicamentosa para alívio da dor. Mas antes de tentar exercícios que não está familiarizado, melhor passar por avaliação profissional, para não correr o risco de piorar a dor!
Existem algumas escalas e ferramentas que podemos utilizar para dimensionar a dor em cada paciente, mas essa dimensão deve ser sempre individualizada.
Percepção de dor é algo muito individual, varia conforme idade, temperatura, condição física, lesões prévias, e até conforme fatores sociais, psicológicos, culturais e econômicos.
Por isso que o tratamento de toda dor deve ser bem avaliado e individualizado para cada paciente, sempre levando em consideração não só as características da dor, mas também as condições de vida, as atividades cotidianas e condições econômicas que envolvem cada um.
É de extrema importância termos uma escuta atenta para sempre encontrarmos o melhor tratamento a ser seguido pelo paciente.
Porque o paciente não só faz parte do tratamento, como é o agente principal dele, sendo sua adesão e compreensão os principais fatores para sua melhora.